segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

O METODO DE ROSE/SwáSthya Yôga TRATA-SE DE UMA EMPRESA COM UM INTUITO COMERCIAL PRIMARIO, ONDE PREVALECE O ELITISMO E A INJECÇÃO DE IDEOLOGIAS CORRUPTAS, COMO FORMA DE SALVAGUARDAR O CRESCIMENTO ECONOMICO DOS INDIVIDUOS QUE CONROLAM A MARCA. O METODO DE ROSE, UTILIZA COMO ENGODO, FRAGMENTOS SUBVERTIDOS DAS FILOSOFIAS E EXERCICIOS PROVENIENTES DO IOGA ORIGINAL, MESCLADAS COM PRACTICAS OCULTISTAS E RITUALISTAS, COM O INTUITO DE APRISIONAR OS SEUS PRACTICANTES NUMA TEIA DE PSEUDO BEM ESTAR, QUE CONDUZ Á SUA CONSTRIÇAO, ALIENAMENTO E CONDICIONAMENTO FINANCEIRO.

INSTILAR DESCONFIANÇA, PERMISCUIDADE E PRECONCEITOS, FAZ PARTE INTEGRANTE DA PRACTICA DO METODO DE ROSE, O QUE CAPITALIZA A SUA TIPOLOGIA CARACTERISTICA DE SEITA "NEW AGE", ORQUESTRADA PELO MAESTRO DEROSE, MESTRE SIM, DA DECEPÇAO E DA CALUNIA.

TAL EXPOSIÇÃO NAO PRETENDE CONTUDO MENOSPEZAR A BOA VONTADE E AMIZADE GENUINA DOS PRACTICANTES, INSTRUCTORES OU DETENTORES DE ESCOLAS, MAS SIM, DEMONSTRAR A DECEPÇÃO DA QUAL SÃO VICTIMAS.


PARA UMA SUBSTANCIAÇÃO DOCUMENTAL POR FAVOR DESCARREGUE:


http://file.chinese.cn/user/avatar/1159/O_C_digo_De_Rose.pdf


YÔGA? YOGA? IOGA?

Yoga (Sanskrit, Pāli: योग yóga)
Ioga (em sânscrito e páli: योग, IAST: yóga, AFI: [joːgə]) ou yoga

O registo lexicográfico em dicionários de língua obedece aos textos legais (nomeadamente acordos ortográficos e decretos-lei afins). Assim sendo, e em conformidade, em Portugal, com o Acordo Ortográfico de 1945, ou, no Brasil, com a Lei nº 5765, de 18 de Dezembro de 1971 que aprova alterações na ortografia da língua portuguesa ao Formulário Ortográfico de 1943, foi abolido o acento circunflexo que diferencia palavras homógrafas em que uma tem a vogal aberta e outra tem vogal fechada (casos, por exemplo, de acerto (ê) substantivo e acerto (é), do verbo acertar, ou dos substantivos forma (ô) e forma (ó)), salvo algumas raras excepções definidas nesses textos.

As opções dos dicionários de língua, quando registam uma palavra que passa a fazer parte da língua portuguesa, ainda que importada ou adaptada de outra língua, tem de obedecer às regras de boa ortografia da língua, grafando com o i inicial e sem acento circunflexo o o no contexto acima referido.

SEGUNDO A LEI E CORRECTA ORTOGRAFIA PORTUGUESA, A DENOMINACAO YÔGA, DEFINIDA POR DE ROSE, È TOTALMENTE FICTICIA, E UMA DETURPAÇÃO DO PORTUGUES CORRECTO.


"O Yôga não é tão diferente da ioga. Ao
chamar de yôga, De Rose tenta fazer uma ação de
mercado”."

Pedro Kupfer respeitado estudioso radicado em Santa
Catarina, considerado o virtual sucessor do "Mestre" de rose.

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O QUE É O IOGA?


Ioga -
(sânscrito yoga, ligação, união com Deus)
1. Conjunto de exercícios físicos e respiratórios para atingir bem-estar e controlo.controle físico e mental.
2. [Filosofia] [Filosofia] Filosofia hindu que advoga práticas físicas e mentais para atingir a libertação do mundo material.



A palavra yôga nao existe em portugues, mas é uma marca registada de de rose "SwáSthya Yôga."

Vejemos entao o que significa o SwáSthya Yôga, segundo de rose:

"Yôga é qualquer metodologia estritamente prática que conduza ao samádhi". Esta é definição do Yôga feita pelo derose que completa definindo samádhi como "um estado de hiperconsciência, megalucidez, que só o Yôga proporciona".
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METODO DEROSE MENTIRAS CONSTITUCIONAIS SOBRE O IOGA.


Em seus livros De Rose ataca diretamente o HATHA-YOGA em várias de suas
comparações.
Inclusive fez uma “Análise” aparentemente “técnica” e a expôs em um QUADRO... Justo ele
que derivou o seu MÉTODO do HATHA-YOGA copiando o trabalho do professor CAIO
MIRANDA e mesclando com outras técnicas as quais ele não cita as fontes, mas diz que viriam
de uma ENTIDADE NÃO-VIVA!
FUNDAMENTAÇÃO
Swásthya
Tantra-Sámkhya (assumido).
FATO: FICÇÃO!
Não há FUNDAMENTÃO histórica e nem nas ESCRITURAS sobre a existência de Tantra e
Samkhya a 5 mil anos atrás! Surgiram muito tempo depois e isto está FARTAMENTE
documentado! Só um LEIGO ou DESINFORMADO (ou de MÁ-FÉ) para afirmar isto!
HATHA-YOGA
Tantra-Vêdánta (mas um número expressivo de instrutores desse ramo declara-se contra o
Tantra e alinha-se como Brahmácharya-Vêdánta).
FASE HISTÓRICA EM QUE SITUA SUAS RAÍZES
Swásthya
Pré-clássica (mais de 5.000 anos).
FATO: FICÇÃO!
JAMAIS existiram as “raízes” nos moldes DOUTRINADOS por De Rose. Aquela estória de
“raízes”, “tronco da árvore” é INVENÇÃO e não consta de NENHUM livro de qualquer autor
e/ou historiador reconhecido pela comunidade de YOGA no MUNDO!
HATHA-YOGA
Medieval (± século XI da era cristã).
FATO: Informação INCORRETA e FALSA!
CULTURA DE REFERÊNCIA
Swásthya
Dravídica (pré-ariana).
FATO: FICÇÃO!
Primeiro De Rose não esteve a 5 mil anos em lugar algum para saber o que ocorria por lá...
Segundo NÃO HÁ registros históricos de que os Drávidas REALMENTE praticavam qualquer
modalidade YOGA... Isto no máximo poderia ser uma suposição baseada na IMAGINAÇÃO e
DESEJO!
A variedade de ÁSANAS que temos hoje somente surgiu a partir da concepção do HATHAYOGA
e assim como as demais técnicas foram surgindo e/ou se aprimoraram com o passar
dos milênios e não o contrário... isto é história DOCUMENTADA e não produto de DELÍRIOS
ESQUIZOFRÊNICOS como sugere o “mestre”!
Terceiro De Rose copiou o trabalho inicial dele do professor de HATHA-YOGA Caio Miranda,
depois mesclou com outras técnicas as quais não cita os autores e ainda foi ALUNO
BOLSISTA do PROFESSOR HERMÓGENES (o qual ele chama de “O Coronel”)...
HATHA-YOGA
Ariana.
CONSTITUIÇÃO CARACTERÍSTICA DA PRÁTICA
Swásthya
Oito partes: mudrá, pújá, mantra, pránáyáma, kriyá, ásana, yôganidrá, samyama. Além destes
oito elementos mínimos, constitutivos de uma prática do SS, podem constar ainda alguns
recursos suplementares, tais como: chakra sádhana, nyása, bandha, etc.
FATO: Como foi citado acima, o MÉTODO é uma copia do trabalho do professor de HATHAYOGA
Caio Miranda, também posteriormente modificado e mesclado com outras técnicas
como:
- Yoganidrá: uma técnica criada por Satyananda em 1930 baseado numa técnica tântrica de
aproximadamente 5 séculos chamada matriká nyasa.
Sendo que o yÔganidrá da SEITA se configura mais como uma técnica de HIPNOSE com o
intuito de proporcionar SENSAÇÃO DE BEM ESTAR e assim, CATIVAR seu CLIENTES isto
quando não usada em conjunto com SUGESTÕES de CONCEITOS da DOUTRINA do
“mestre” o que caracteriza LAVAGEM CEREBRAL, indo assim BEM LONGE da meta do
YOGA!
- Encadeamentos: criados pelo Mestre de Yoga Tirumular Krishnamacharya e seu discípulo
K. Pattabhi Jois, na década de 1930, que a partir de um texto do Yoga Korunta traduziram e
reconstruíram as séries do Ashtanga Yoga para o Ashtanga Vinyasa Yoga. A SEITA copiou e
modificou tal técnica tornando-a em DANÇA, e DANÇA não objetiva levar ninguém a meta do
YOGA.
HATHA-YOGA
Duas partes: pránáyáma e ásana. O shavásana também é ásana. Além desses dois elementos
mínimos, constitutivos de uma prática de Hatha Yôga, podem constar ainda alguns outros
como kriyá, mudrá e bandha, mas não obrigatoriamente

REGRAS GERAIS DE EXECUÇÃO
Swásthya
O SS é o único Yôga que possui regras explícitas de execução.
HATHA-YOGA
O Hatha não usa regras. Livro algum as menciona.
COMENTÁRIO:
O livro fundamento e técnica do HATHA-YOGA, de Antonio Blay, Editora Loyola com sua
primeira edição em 1966 (sendo o original em Espanhol: fundamento y técnica del HATHAYOGA)
fala de “Normas Gerais de Execução” tanto para Pranayama quanto para Ásanas...
Entretanto as “Regras Gerais de Execução” constam do livro que foi publicado no Brasil com
o título – HATHA YÓGA, A CIENCIA DA SAÚDE PERFEITA – do professor CAIO MIRANDA!
Neste livro da Editora Freitas Bastos de 1962 o autor descreve a prática de Ásanas desde
(pasmem!) nomenclatura, grau de dificuldade, fixação da consciência, regras de execução e
passagens...
Constam também os Angas, como mudras e pújás... enfim... tudo... tudo copiado!
O primeiro livro do De Rose foi publicado tão somente em 1969 e era um livro VAZIO e sem
fundamento!
Em 1974 parece que a “entidade” baixou de vez e daí saiu a “cópia” e a nova edição do livro do
mesmo.
Portando este é o De Rose... o sujeito que seus DEVOTOS seguem... Alguém que copia
OBRAS ALHEIAS sem dar os devidos créditos, apossando-se delas como CRIADOR...
E depois INVENTA Estórias da Carochinha para LEIGOS ou INCAUTOS (ou para aqueles que
COADUNAM com tais princípios de MÁ-FÉ)... que justifiquem sua SEITA-PIRÂMIDE!
PASSAGENS COORDENADAS DE UM ASANA A OUTRO
Swásthya
O SS possui passagens.
HATHA-YOGA
O Hatha Yôga não utiliza passagens.
COMENTÁRIO: As passagens constam do trabalho de CAIO MIRANDA, professor de HATHAYOGA,
do qual De Rose foi aluno e aprendeu com ele e depois copiou!
COREOGRAFIAS
Swásthya
O SS cultiva coreografias, tanto para demonstrações, quanto para a prática individual e para a
estrutura da aula.
FATO: A palavra coreografia não existe em SÂNSCRITO e portanto tal conceito é
absolutamente estranho a prática do YOGA! Coreografia não CONDUZ a META do YOGA!


HATHA-YOGA
O Hatha Yôga não cultiva coreografias.
FATO: O HATHA-YOGA é YOGA... Coreografia faz parte da DANÇA e DANÇA pode ser muito
bom para quem aprecia mas não é YOGA!
CRITÉRIO SELETIVO PARA MONTAR UMA PRÁTICA
Swásthya
O SS possui dois critérios de seleção aplicados simultaneamente, cruzados, para obter uma
série bem completa e balanceada.
HATHA-YOGA
O Hatha Yôga, em geral, possui um critério por Escola, o qual pode variar de uma para outra.
Na prática, a maior parte dos instrutores não o aplica por ignorá-lo.
COMENTÁRIO: Apenas ratificando, toda a estrutura do MÉTODO advém do trabalho de CAIO
MIRANDA...
Na SEITA a ênfase é formar o mais rapidamente possível INSTRUTORES para ingressarem no
“esquema” de PIRÂMIDE.
Até mesmo quem jamais ouviu falar de YOGA poderá ministrar aulas em pouco mais de um
ano graças aos ACELERADORES EVOLUTIVOS!
Sendo assim o ALUNO pode virar uma COBAIA na mão de INSTRUTORES inexperientes!
REPETIÇÃO
Swásthya
No SS não se repetem os ásanas, a não ser em caráter excepcional.
HATHA-YOGA
No Hatha Yôga os ásanas são repetidos três vezes, cinco vezes ou até 25 vezes.
COMENTÁRIO: E qual o problema em haver ou não repetição nas práticas de Ásanas?
Que limitações a repetição impõe e quem disse que o seu uso é apócrifa, moderna e foi
absorvida de outras modalidades forasteiras, como a própria ginástica ocidental?
E quanto a repetição de CONCEITOS em QUESTIONÁRIOS, em AULAS, em CURSOS, em
VÍDEOS, etc?
Pra que serve mesmo? Conduz alguém a meta do YOGA? Ou seria do yÔga?
Na verdade não passam de Técnicas de Magia, Ocultismo e Controle Comportamental
usadas por SEITAS e aprendidas pelo MAGO nos tempos “Antigos” com a finalidade de
IMPOR ao INCONSCIENTE dos seus INCAUTOS ALUNOS os seus DOGMAS...

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DEROSE MILIONARIO.


Luiz Sérgio Álvares De Rose, mais conhecido como Mestre De Rose, é dono da marca
Universidade de Yôga (ou Uni-Yôga). Trata-se de uma escola que se espalhou pelo Brasil
ensinando a prática denominada swásthya. Seu site aponta 64 unidades em 24 cidades, mais
três na Argentina e 12 em Portugal. De Rose, 60 anos, autor de 20 livros sobre ioga, é um
homem que sabe fazer negócios. Pessoas próximas ao instrutor estimam que ele fature cerca
de 100 mil US$ mensais apenas com a parte referente às mensalidades dos alunos brasileiros.
De acordo com essas fontes, as franquias – que De Rose chama de credenciadas – renderiam
também 5,8 mil US$ (pagos na abertura) e mais 10% do dinheiro obtido com cada curso extra que
a unidade oferecer. Aulas no Exterior, cobradas em dólar, engordariam sua conta bancária. Com
tudo isso, não é de se estranhar que o professor more mais em Paris do que em São Paulo. E
ele avisa que sua meta é ficar cada vez mais por lá.

Rompido há três anos com o pai, o professor André de Rose evita críticas diretas,
mas deixa claro que tem diferenças. “Não compartilho a forma como ele conduz as coisas. Por
isso me afastei”, conta.

Essa forma, segundo os críticos, é o que faz a escola estar mais próxima de uma seita do
que de uma universidade. Lá, todos devem chamar De Rose de mestre. O manual dos
instrutores prega que diariamente eles meditem fazendo uma oferenda de energia a De Rose.
E a poligamia é estimulada como solução para os problemas dos casais. “Hoje a monogamia
tem se mostrado uma instituição falida”, acredita.


Há também uma forte pressão para que os praticantes de swásthya não se misturem com os
praticantes de outras linhas de ioga. No livro Faça Yôga, De Rose descreve, em tom
apocalíptico, o que aconteceria com quem mescla os tipos ou egrégoras, como ele prefere
dizer. “Misturar egrégoras dilacera sua energia, como se você estivesse sofrendo o suplício do
esquartejamento. (...) Num nível mais agravado, surgem problemas na vida particular. (...) E
quando suas energias entram em colapso surgem as enfermidades físicas, das quais uma das
mais comuns é o câncer”, afirma no livro.

Diferentemente da maioria dos professores, De Rose não teve um mestre. Em suas palavras,
não encontrou alguém capaz de ensiná-lo. Não um de carne e osso. No livro Yôga, mitos e
verdades, De Rose assegura que, por meio da meditação, entrou em contato com o mestre
Bháva, um espírito que teria lhe revelado grande parte do que sabe. O curioso é que ele
abomina a porção mística da ioga. Questionado por ISTOÉ sobre essa experiência, o professor
se esquiva e comenta que esse não é o tipo de assunto para se falar em entrevistas. Mas no
livro Tudo sobre Yôga lê-se que a ioga autêntica não deve “sequer alimentar o misticismo”.

Anderson Allegro, diretor da Aliança do Yoga, uma
escola de São Paulo. Allegro trabalhou com ele durante dez anos e se desligou por desconfiar
da autenticidade da ioga praticada pelo “mestre”. “Ao aprofundar meus estudos, percebi que
muito do que ele pregava não tinha nada a ver com o que está registrado sobre ioga”,
completa.

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INSURGIMENTO INTERNO.


Taccolini: "Quando ia chegar a hora de ferir a lei,
saí da rede" Movimentos harmoniosos, respiração
controlada e um estado elevado de consciência. Esta é
uma reportagem sobre ioga, mas não envolve nenhum
desses elementos. Acusações, ressentimentos mal
disfarçados, palavras como “seita” e “oportunismo” há
de sobra. A rede de mais de 200 escolas ligadas a Luis
Sergio de Rose, o Mestre De Rose, no Brasil, em
Portugal e na Argentina está passando por dias
turbulentos. Mais de 20 dos seus cerca de 500
professores a deixaram nos últimos três meses. Nem é
um número expressivo, o que conta é o barulho que eles
estão fazendo. Internamente, são tratados como
“dissidentes” e recomenda-se distância deles.


uem lidera os dissidentes é Marcos Taccolini,
empresário do ramo de informática que há quase seis
anos se apaixonou pela ioga e há quatro virou
professor. Sua ascensão dentro da rede foi
impressionante. Nesse período, conseguiu o diploma de
profissional e virou vice-presidente da Federação de
Yôga do Estado de São Paulo, que congrega todos os
profissionais do grupo (mas não de outras linhas de
ioga). Montou uma escola num sobrado da Vila Mariana,
na zona sul paulistana, e outra em Fortaleza. Aos
poucos, porém, foi entrando em choque com as rígidas
regras da organização De Rose. “Existe no hinduísmo o
preceito de não questionar o mestre. Mas na rede esse
princípio foi adotado para qualquer assunto, seja
financeiro ou administrativo”, queixa-se. “O que
acelerou a minha saída é que, à medida que eu subia na
hierarquia, ia descobrindo coisas piores. Na hora em
que chegou a ponto de ferir a lei, tive de sair.”


Taccolini colocou no site da sua escola uma circular
de abril, assinada pelo Mestre De Rose e distribuída
aos diretores de todas as unidades, que foi a gota
d’água na sua motivação para a saída. Naquele
documento, cinco pessoas eram proibidas “até segunda
ordem” de participar de cursos ou eventos. Outras seis
pessoas são colocadas “em observação” – cinco delas
por terem escrito ou dito coisas favoráveis a um tal
de Bruno.

Trata-se de Bruno Kiraly, 20 anos, instrutor da rede
em Florianópolis até março deste ano. Bruno vem de uma
família interessada por práticas mentais e começou na
ioga ainda menino. Aos 16 anos, entrou para uma escola
Uni-Yôga (o nome dos institutos que adotam a
metodologia De Rose). Virou instrutor, deu aulas em
vários estados do Brasil, ganhou amigos e namoradas.
Mas Bruno, que se define “um buscador”, se sentia
frustrado quando se dispunha a se aprofundar,
especialmente em outras linhas. “Eles desestimulavam o
estudo dos upanishads (textos sagrados indianos), as
viagens à Índia. É uma visão muito limitada”, afirma.
Quando decidiu sair, Bruno enviou um e-mail a toda a
rede explicando os seus motivos. “Teve gente que
balançou, por isso me queimaram”, diz. Poucos dias
depois, um comunicado do Mestre De Rose também
anunciava a sua saída. Para sua surpresa, em anexo
estava um outro e-mail, que ele havia mandado a um
amigo sem ligação com o grupo e teria, portanto, sido
ilegalmente obtido. “A escola controlava a minha caixa
postal. Eu sei que em grandes empresas isso acontece,
mas não imaginava que lá fosse assim.”

Perestroika ou marketing?

Uma curiosidade: no alto do documento vem, antes da
data, a palavra russa “Perestroika” (a reestruturação
econômica que deu cabo da União Soviética). Para
Taccolini, a expressão tem a ver com marketing. “É uma
reestruturação, mesmo, que significa que é um
movimento positivo e que ocorre regularmente.”



A instrutora Karime Neder, 24, foi pega na trincheira
errada por essa pequena guerra. Ela dividia
apartamento com Carolina Santos, uma instrutora
dissidente da Vila Mariana e diz ter sido obrigada a
mudar de casa devido a isso. “A Uni-Yôga não permite
que os seus membros se comuniquem com quem está fora.
É incrível que todos os diretores e instrutores já
sabem disso, mas, quando não está ocorrendo conosco,
fechamos os olhos e tentamos não dar importância”,
escreveu ela num e-mail de despedida a várias pessoas.

Karime acusa Rosana Ortega, diretora da Unidade
Berrini, onde trabalhava, de revistar seu celular em
busca de ligações para a amiga dissidente. Encontrou o
que queria e demitiu a instrutora – que já está
empregada, evidentemente, na escola da Vila Mariana.

Pelo telefone, Rosana – ex-consultora empresarial,
pessoa de confiança do Mestre De Rose, responsável
pela articulação em prol da regularização da profissão
– explica essas regras de fidelidade. “Na Coca-Cola,
por exemplo, o funcionário é demitido se for flagrado
bebendo Pepsi. O ator da Globo não pode dar entrevista
ou negociar em outra emissora, porque ele representa a
própria imagem da Globo. Os nossos instrutores também
representam a nossa imagem.”

André de Rose, 37 anos, filho do Mestre e dissidente desde
2002, que diz ter rompido todos os contatos com a
rede. “Meu pai criou uma metodologia que não aceita
ser questionada. Quem não aceita sai, e é chato ter de
se distanciar das pessoas. Em ioga isso pega mal”, diz
ele.

André só conheceu o pai aos 15 anos, e se apaixonou
por ele com a mesma intensidade com que mais tarde se
decepcionaria. “Ele entrou numa ‘vibe’ de ganhar
dinheiro, e há um conflito entre ser empresário e
professor de ioga”, afirma. Depois que ele se desligou
da rede, não houve propriamente uma briga, e sim um
afastamento. “Ele é uma pessoa mais dura, eu tentei
ligar, mas ele não respondeu”, diz André.

Quando ainda trabalhava com o pai, André fez uma
pesquisa com mais de 2.000 ásanas (posturas corporais)
para um livro. O trabalho mereceu crédito até a oitava
edição. Na nona, menos de 10 fotos foram trocadas e
cerca de 50 nomes indianos tiveram alterações. O nome
de André sumiu, substituído por um grupo de
professores.

Mesmo por e-mail, transparece a irritação dele ao ser
questionado sobre só permitirem que o chamem de
Mestre, título concedido por cinco universidades. “O
que você me diz do Mestre Bimba, do Mestre Canguru ou
do Mestre Vitalino? Eles também seriam questionados
tão deselegantemente? Se alguém tiver algum problema
com o título de Mestre, não vejo nenhum inconveniente
em me tratar de Doutor ou de Comendador, já que
detenho dois títulos de cada”, diz ele.

Outro ponto que ele faz questão de frisar é o uso do
termo yôga em vez de ioga. Ioga, para ele, foi
inventada no Rio de Janeiro, na década de 1960, e
serve para idosos. Yôga, “a verdadeira”, é a vertente
que ele pratica, adequada para gente jovem e saudável.

Para o colunista Sérgio Rodrigues, de NoMínimo, todas
as modalidades podem ser chamadas de ioga, conforme
está nos dicionários brasileiros. A opinião é
avalizada por Pedro Kupfer, 38 anos, um respeitado
(fora da rede De Rose) estudioso radicado em Santa
Catarina. “O Yôga não é tão diferente da ioga. Ao
chamar de yôga, De Rose tenta fazer uma ação de
mercado”, afirma.

Kupfer é um dos mais antigos dissidentes da rede. Era
considerado o virtual sucessor do Mestre até romper
com ele, há oito anos. Desde então é tratado como um
“anti-Cristo”, como diz: “Essa seita precisa de
demônios. O De Rose controla pelo medo, pela
manipulação e pela insegurança.” Seita não é um termo
forte demais? “É uma seita, sim, perigosa,
fundamentalista e intolerante. Ele descreve seus
acólitos como ‘missionários de um idealismo superior’.
Isso lembra totalitarismo, nazismo”, diz Kupfer.

Há alguns meses, ele escreveu um artigo numa revista
de circulação nacional alertando para os “riscos” de
certas linhas da ioga. Não citava nomes, mas o recado
foi entendido. A revista recebeu uma carta de um
seguidor acusando-o de ser drogado e louco, e
ressaltando sua condição de estrangeiro – Kupfer é
uruguaio. “Eles sempre vão destacar isso. Qualquer
coisa que seja diferente é um perigo para eles. Eles
também são homofóbicos e acho que ainda serão
processados por racismo”, afirma.

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MANIPULAÇÃO MEDIATICA, MENTIRAS.


pois é. a história vai ser longa, se eu tiver saco para contar nos mínimos detalhes como prometi
ontem. então. há mais ou menos um mês me matriculei numa escola de yoga. uni-yoga, uma
franquia que tem no país todo e que segue a linha do swásthya-yôga. comecei a freqüentar as
aulas, lia o livro indicado e tal. ao mesmo tempo em que me inscrevi na escola, entrei para uma
lista de discussão sobre swásthya-yôga no e-groups. na quinta à noite, fui para a prática de
yôga. após a aula, o instrutor passou os recados habituais e, entre eles, um me chamou a
atenção. foi-nos distribuído um panfleto. reproduzo aqui um trecho, entre aspas:
"Escreva para a Superinteressante

No número de junho, saiu uma matéria sobre Yoga, com muitas páginas e nenhuma referência
ao nosso trabalho que é o maior e o mais expressivo do país. O repórter confessou-se seguidor
de Sai Baba e do coronel, mas isso não é justificativa para discriminar outras correntes de
Yôga ou para mencionar apenas os endereços do coronel1 e do escorpião2."
pra quem não sabe, sou jornalista. achei estranha a atitude da uni-yoga em justificar as opções
feitas pelo repórter caco de paula com base numa suposta adesão do jornalista a uma linha de
yoga (na verdade, ainda não descobri o que significa "sai baba", ou "coronel" ou o “escorpião”).
pois bem.

o que segue aí é a parte insólita da história...

após ouvir os recados, pedi a palavra ao instrutor e perguntei se o repórter da revista era
mesmo seguidor de alguma linha de yoga. ele não soube responder. falou que segundo a uniyôga
ele era um seguidor de "sai baba". e eu falei que havia feito a pergunta por se tratar de
um colega de profissão e que consideraria incorreta a atitude da uni-yoga em difamar um
jornalista sem se certificar da veracidade da informação. tudo isso ocorreu em um clima de
diálogo. não insisti nem forcei a barra, tudo passou como um comentário semi-banal.
após a prática, o instrutor me chamou para uma conversa reservada e me disse que eu não
seria mais bem vindo em nenhuma unidade da uni-yôga. disse que eu jamais poderia tê-lo
questionado, muito menos em frente de outros alunos.

toda a conversa que se seguiu aconteceu num clima cordial. pedi desculpas e disse que jamais
teria questionado se soubesse que não deveria fazê-lo, e que ninguém nunca havia me
alertado sobre isso. o intrutor me disse que eu havia questionado um panfleto que seguia a
determinação nacional da uni-yôga e portanto eu não poderia mais praticar em qualquer uma
das unidades que seguem esta linha. mais uma vez, pedi desculpas pela gafe e perguntei-lhe
se realmente a tolerância a questionamentos era zero. e ele me disse que sim, que questionar
não era tolerado em nenhuma hipótese. que eu estava lá para ouvir e não questionar. é lógico
que fiquei pasmo, afinal, aquilo se diz uma "escola". então disse ao instrutor que se o
swásthya-yôga não tolera questionamentos, ele não me interessaria. e fui embora da escola
meio que rindo daquela situação toda, muito mais curiosa (espantosa talvez) que
constrangedora.

na sexta de manhã, o instrutor me ligou, dizendo que havia sido duro demais e sinalizando
minha volta à unidade. nessa altura, eu já havia armado o maior quiprocó na lista de yôga. com
questionamentos, a última coisa que se deve propor para um grupo de swásthya-yôga. não o
fiz com menosprezo. mas testei o dogmatismo e concluí que a swásthya-yôga é dogmática pra

1 Apelido pejorativo pelo qual o Prof. De Yoga Hermógenes é chamado no livro “Yoga Mitos e Verdades” do Sr. Rose.

DeRose foi aluno bolsista de Hermógenes, mas nega isto.

2 Apelido pejorativo pelo qual é conhecido o Prof. De Yoga Pedro Kupfer, ex-instrutor da REDE.
caramba.

entre outras verdades incontestáveis, não se pode em nenhuma hipótese questionar o
"mestre". gente, o que que é isso? ora, esses "mestres" são pessoas que tomam praia, peidam
quando comem feijão e talvez tenham votado no collor ou no fhc. são falíveis portanto. se
possuem uma "iluminação" deviam encarar a dúvida como parte do processo de se chegar a
ela. estou falando bobagem? a analogia para mim é fácil: cristãos não questionam a palavra de
cristo... isto é dogmatismo, uma coisa que simplesmente não combina com minha natureza.
pode questionar, se quiser.

fim da história

escrevi ao caco de paula, jornalista responsável pela matéria da superinteressante, informando
sobre o panfleto e perguntando se ele ou qualquer integrante de sua equipe seguia "sai baba"
ou qualquer linha de yoga. a resposta:

"Não sou seguidor de ninguém.

Se puder me enviar uma cópia desse panfleto eu agradeço."
então:

1.o panfleto distribuído pela uni-yôga é difamatório e calunioso.

2.portanto, a "universidade" de yôga mente.

3.portanto, "mestre derose" mente.

4.a matéria da superinteressante não cita "sai baba" ou "coronel" ou "escorpião", o que faz do
panfleto distribuído pela uni-yôga um panfleto rancoroso, desrespeitoso ao trabalho de outras
pessoas que também dedicam a vida ao yoga. o panfleto reflete uma atitude de guerra, de
desprezo, de rancor e de mágoa, pouco condizente com o yoga. a uni-yôga mente e difama um
jornalista por ele ter feito uma opção ao realizar sua reportagem. o jornalista não mentiu, não
difamou. ele optou.

é isso aí. estou a procura de outro mestre.


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SEXO, ORGIAS, PERMISCUIDADE.

Se alguém disser a você que "não é ioga, é yôga, com o o fechado", pode apostar: eis aí um
discípulo do Mestre (título autoconcedido) De Rose.

Carioca de voz macia, carisma incontestável e 56 anos de muita, mas muita lábia, Luiz Sérgio
Alvarez De Rose é dono da mais bem-sucedida rede de academias de ioga do Brasil – 197
unidades a estampar em luminosos cor de laranja o nome De Rose, 8.000 alunos que pagam
250 reais de mensalidade.

Não se tem notícia de que o guru levite ou se desmaterialize. Sua, por assim dizer, união com
o Absoluto (não era esse o objetivo da milenar disciplina hinduísta?) se dá por intermédio do
marketing. Exemplo: para diferenciar-se da concorrência, ele lançou a idéia de que ioga e yôga
não são a mesma coisa.

Na verdade, é como dizer que futebol e football são dois esportes distintos. Pois é, uma bobagem, mas que deu certo. No mínimo, emprestou ao negócio uma aura extra
de mistério. E mistério sempre há de pintar por aí, ainda que o incenso seja barato e os
mantras, desafinados.

Há de se reconhecer, no entanto, que o yôga de De Rose tem mesmo um circunflexo que faz
toda a diferença: o sexo tântrico, um elemento meio desprezado entre os praticantes da ioga
sem acento. O guru carioca é autor do livro O Hiperorgasmo, em que receita exercícios de
como retardar ao máximo o êxtase e, assim, extrair o máximo de prazer de uma relação (a
dois, a três, a quatro etc.). De Rose afirma que sexo bom é aquele que demora em média três
horas para chegar ao clímax.

Sim, você leu certo: três horas ou duas partidas inteiras de futebol. "Vou catapultá-lo aos
píncaros do prazer", promete.

Ele, como bom mestre, não fica só na teoria. Quem quiser pode ter aula prática. De tempos em
tempos, os alunos das 197 academias são convidados a... Bem, você sabe. Faz-se uma lista,
da qual o guru seleciona alguns nomes. Dos 500 que, em média, dizem "sim", apenas vinte
serão convidados a partir para o tantrismo explícito. E sob a batuta do mestre. Não, não vale
tuuuudo. O uso da camisinha é obrigatório e intercursos homossexuais são proibidos.

"O hiperorgasmo é o máximo: quando estamos chegando lá, seguramos. Tem uma hora que
não dá mais e aí a sensação é maravilhosa, indescritível", conta uma aluna de 29 anos. O
parceiro de algumas de suas discípulas, adivinhe só, é o próprio mestre. Mestre, não, mestrão.
Mestraço. De Rose não nega nem confirma. "Não posso quebrar uma tradição milenar e expor
esses segredos", diz.

Humm, sei... Não é à toa que o guru – guru, não, guruzão. Guruzaço – está no décimo primeiro
casamento. Em todos, uniu-se a ex-alunas. Com três delas, teve três filhos. O mais velho tem
33 anos e o caçula, 11. De Rose prega que os praticantes de yôga só devem fazer sexo e
casar-se entre si. "Comungar com pessoas que se encontram em nível menos evoluído retarda
o seu progresso e anula muito do seu esforço", preconiza.

Nascido na Tijuca (ou seria Tyjôca?), bairro da Zona Norte do Rio de Janeiro, filho de um
contador e de uma professora de música, De Rose não tem curso superior. Seu pai queria que
ele seguisse a carreira militar, mas desde cedo ele diz ter sido cooptado para as hostes
hinduístas. Aos 15 anos, conta que foi parar numa sociedade secreta de estudos orientais. Um
belo dia, uma integrante dessa confraria o convidou a ir à sua casa. Emocionado, o jovem De
Rose imaginou que seria submetido a um ritual de iniciação.

Ao bater na porta da senhora em questão, no dia e hora marcados, qual não foi sua surpresa
ao cruzar com pessoas vestidas de faquires e marajás. Era apenas uma festa a fantasia. Para
compensar a falta de turbante, De Rose viu-se convocado a fazer uma exibição de yôga. "Todo
mundo adorou e foi assim que comecei a dar aulas", afirma. Parece até história da carochinha.
Carochinha, não, carôchinha.

Em 1969, aos 25 anos, ele fundou a primeira academia. Começava ali, em uma casa da
Avenida Nossa Senhora de Copacabana, o império De Rose. Hoje, das 197 academias, 195
são franqueadas. Pela marca cada franqueado paga 9.000 reais e 10% dos rendimentos
mensais. De Rose já publicou doze livros, que lhe auferem um bom tutu tântrico.
Ele também vende incensos, fitas de vídeo, roupas de ginástica e até pacotes turísticos para a
Índia. De Rose diz que todo o dinheiro vai para a Uni-Yôga, uma entidade sem fins lucrativos,
criada e comandada pelo próprio. "Sou rico em saúde, paz, tranqüilidade, amor, carinho",
declara, sem pejo. Então, tá. A que horas termina o baile a fantasia?

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> As seitas usam as seguintes tácticas:

> 1. RECRUTAMENTO
> Engano - A identidade e os verdadeiros objetivos do grupo não são revelados antecipadamente. Os líderes dizem aos membros para esconderem informação acerca do grupo, para que pessoas 'de fora' não saibam muito acerca deles.
> Chantagem Emocional - As seitas oferecem amizade e aceitação instantânea.
> Os que recrutam novos adeptos não aceitam uma resposta negativa sem terem antes feito a pessoa sentir-se culpada ou ingrata. Se dissermos sim, a culpa e o sentido da obrigação serão usados cada vez mais para enfraquecer as nossas
defesas.
> Exploração de Crises Emocionais - São exploradas situações como um relacionamento quebrado, um falecimento na família, a perda do emprego, uma mudança recente, a solidão e a depressão.
> Invenção de Crise - O mundo à nossa volta e crentes de outras religiões são vistos numa perspectiva negra, ou o fim do mundo é iminente, etc. Dizem-nos que temos de fazer parte do grupo para sermos salvos ou curados.
> Respostas - O grupo tem respostas simplistas para todas as nossas perguntas acerca da vida. AS RESPOSTAS DELES SÃO AS ÚNICAS..

> 2 - PROGRAMAÇÃO
> Estudo Intenso - A ênfase é posta nos escritos e doutrinas do grupo.
A Bíblia, se usada, é citada de forma seletiva e fora do contexto.
> Avisos - Os novos membros são avisados de que Satanás fará os familiares e amigos deles falar mal do grupo. Dentro de pouco tempo, os recrutas só confiam em outros membros do grupo.
> Culpa e Medo - Os grupos enfatizam a natureza pecaminosa do indivíduo e a necessidade de purificar a velha personalidade.
> Controle da Rotina, Fadiga - *O estudo e o trabalho para o grupo são obrigatórios, roubando quase todo o tempo do novo membro, tornando-o demasiado OCUPADO PARA REFLETIR OU PARA OUVIR A APINIÃO DE OUTROS.
> A família, os amigos, o emprego e os passatempos são postos de lado,isolando-o ainda mais.
> Ataque ao Pensamento Independente - O pensamento crítico é desencorajado e interpretado como orgulho e pecado. é encorajada a ACEITAÇÃO CEGA.
> Comissão Divina - O(s) líder(es) alegam ter recebido novas revelações de Deus e afirmam ser os únicos porta-vozes de Deus para a humanidade neste tempo.
> Mentalidade a Preto-e-Branco - Todas as questões têm respostas simples e requer-se do novo adepto uma OBEDIÊNCIA INQUESTIONÁVEL às ordens do grupo.
> Uma mentalidade do tipo "nós contra eles" fortalece a identidade do grupo.
> Todas as pessoas que não pertencem ao grupo são encaradas como fracos ou enganados.

> 3 - RETENÇÃO
> Questionamento de Motivos - Quando é apresentada evidência sólida contra o grupo, os membros são ensinados a questionar os motivos da pessoa que apresenta a evidência. Aquilo que pode ser verificado é ignorado e aceita-se aquilo que não pode ser verificado.
> Controle da Informação - O grupo controla aquilo que o membro pode ver ou ouvir. É proibido o contato com ex-membros e com qualquer pessoa que critique o grupo.
> Isolamento e Alienação - O grupo substitui a família e é lhe dito que não precisa de mais ninguém (nem mesmo a família) além do grupo. Talvez o novo adepto receba instruções para desistir da escola, abandonar o lar, o desporto, etc.
> Coerção - A desobediência, incluindo até mesmo desacordos insignificantes com a doutrina do grupo, terá como resultado o ostracismo e a expulsão.
> Fobias - O medo do mundo e das outras pessoas é aumentado, tal como o medo do diabo e o medo do mal. Ensina-se aos membros que lhes acontecerá algo muito mau se eles deixarem o grupo. Não existe nenhuma *maneira honrosa de sair do grupo.
> Empenho - Ser membro e trabalhar para o grupo é essencial para a "salvação".
> Por muito que o adepto se esforce, nunca é suficiente.

> 4. RESULTADOS
> Dependência - O adepto fica com uma dependência infantil do grupo.
> Desordens Pessoais - Depressão, desorientação, ansiedade, stress, comportamento neurótico ou psicótico e até mesmo tendências suicidas.
> Capacidade Diminuída - O ADEPTO PERDE A CAPACIDADE DE PENSAR DE FORMA CLARA E CRÍTICA. Contradições lógicas nas doutrinas têm pouco ou nenhum efeito sobre ele.
> Relacionamentos Cortados - A família e os amigos são postos de lado.
> Exploração - O adepto é EXPLORADO financeira, psíquica e/ou mentalmente.
> Pode ser manipulado para dar tudo o que possui ao grupo, abandonar a escola ou emprego para poder passar muitas horas a vender literatura ou outros itens, fornecer mão-de-obra barata para o grupo, etc.


Destro dessa modalidade de Yôga acham q um estágio mais avançado de sua evolução é qdo vc admite
q seu cônjuge possa ter um "carinho íntimo" c/ outra pessoa, SÓ POR EXERCÍCIO, (não é para rir?) , defendem o relacionamento liberal, onde pessoas um pouco assim digamos pessoas um pouco "dadas" sabe? Acham que todos são assim e beijam na boca pessoas q são comprometidas, esse é o o chamado desapego q na verdade é apego ao sexo, onde uma das mesmas pessoas que beijam na boca de todo mundo diz, em um curso do "mestre" DeRose, q o seu maior desejo é satisfazer três caras ao mesmo tempo, eu sei quem é a pessoa q disse isso mas não citarei nomes, e tb sei q são MUITAS pessoas no meio que agem assim. O sexo só é valido com amor, é algo para ser feito em um momento mágico, entre DUAS pessoas, não apenas como exercício para quem não tem parceiro ou mesmo para quem tem e quer novidades. Se a mais de 5000 anos assim os drávidas agiam assim, não significa q isso seja o ideal, quem disse que o mundo só piorou de lá pra cá? Essa sociedade era tão perfeita assim?
Me desculpem se ofendi alguém, é só minha opinião de de muitos outros (eu sei de muuuuitos...) q não tem coragem de expressar devido ao desencorajamento desse tipo de atitude.

Muito obrigado pela atenção de quem teve paciência de ler todo esse e-mail

Anônimo.


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Resposta do Marcos Taccolini ao De Rose

Agradeço ao DeRose pela simpática e agradável carta a
respeito da minha saída (quem não a recebeu, há uma
cópia no final desta mensagem). Também vou guardar com
muito carinho os momentos felizes e as boas coisas
construídas em conjunto. Entretanto, não tenho a
intenção de sentir falta de meus verdadeiros amigos,
pois não pretendo afastar-me deles.
A liberdade que me está sendo dada de continuar
ensinando o SwáSthya é muito boa, por isso agradeço,
mas tal fato é no mínimo incongruente, pois, não tem
muito sentido nós continuarmos ensinando Swásthya e
você continuar orientando seus discípulos a não poder
falar sobre Yôga conosco.
Mas, o que realmente inviabiliza esse trabalho é o
fato de que Swásthya é uma marca registrada no INPI
(consulte no site www.inpi.gov.br, registro de
marcas). Ora, não é possível que uma modalidade de
Yôga seja também marca registrada de uma empresa, isto
seria o mesmo que registrar Hatha ou Rája. Mais
inusitado ainda seria registrar o próprio tronco do
Yôga Pré-Clássico. Assim, solicito um esclarecimento
sobre o que impediria a Uni-Yôga de, daqui a alguns
anos, fazer valer seu registro comercial, solicitando
aos profissionais da área que não mais se utilizassem
da marca de sua propriedade ou viesse a cobrar
royalties pelo uso dessa mesma marca.
Quanto ao argumento de que tal registro seja apenas
para proteger que alguém mais o faça é de uma
ingenuidade incomum, que se aproxima da má-fé. Afinal,
Hatha e Rája não estão registradas no INPI e ninguém
poderá registrá-las, pois, como nomes de métodos
consagrados universalmente de Yôga não podem ser
registrados por uma empresa. Seria o mesmo que tentar
registrar “ballet clássico” ou “dança indiana”.
É evidente que caso alguém que não fosse o próprio
DeRose ou a Uni-Yôga tentasse registrar essa marca, o
registro não seria aceito. Para tanto bastaria mostrar
através da ampla documentação existente que o nome
Swásthya é utilizado como modalidade de Yôga há quatro
décadas. E o único que pode patentar algo ou registrar
é quem o “criou” (eu sei que você apenas o
“codificou”, mas, perante a lei, se quiser sustentar
que foi sua criação, você poderá manter esse registro
de marca). Todavia, se quiser que Swásthya desenvolva
credibilidade como um método autêntico, universal, e
não mais ser chamado fora da Rede de “yoga criado pelo
Luiz Sérgio de Rose”, é necessário que, imediatamente,
você transforme essa marca em domínio público, aí,
sim, terei imenso prazer em lhe assessorar
juridicamente, caso você assim o queira.
Quanto à supervisão, há também uma dificuldade
técnica. É que, apesar da supervisão ser, em tese,
independente da Uni-Yôga, no contrato de supervisão a
primeira obrigação do supervisionado é de estar
filiado à Uni-Yôga.
Aliás, a respeito da “sua própria linha de Yôga”,
digo-lhe que não pretendo fazer isso, porque vou
continuar estudando normalmente, mas jamais chamaria
de “petulante” quem o fizesse. Aqui mesmo, bem próximo
de nossos olhos, temos o exemplo de uma rapaz de
dezesseis anos que fez isso na década de 60, e
desenvolveu um belo trabalho no Yôga, e não acho que
você gostaria que o chamassem de “petulante”,
gostaria?
Quanto aos instrutores da Uni-Yôga, que ainda não se
desligaram da Rede, é uma pena, pois vivem numa ilusão
de estabilidade, de uma família, de muitas amizades,
de uma carreira promissora, e isso tudo não é
patrimônio pessoal ou real, pois, subitamente isso
pode lhe ser retirado, caso alguma opinião, princípio
pessoal ou ético, entre em discordância com a Rede.
Mas a vida é assim, é uma questão de escolha.
Felizmente continuaremos preservando o carinho e o
afeto e, ainda, permitiremos a participação deles nos
cursos e eventos que estamos organizando. E não temos
preocupação em “sermos inoculados” com idéias alheias,
pois confiamos que cada instrutor ou aluno nosso
esteja consciente de suas opiniões e tenha capacidade
de permanecer lúcido, ouvindo tudo e assimilando
apenas o que desejar. Aliás, peço que você evite no
futuro usar alguns termos, tais como: inocular, vírus,
sujar, contaminar, pois dá a impressão que você se
refere aos seus antigos alunos como doenças
contagiosas, o que é extremamente grosseiro e
antipático.
Ressalte-se, também, que, neste exato momento, em que
a Rede DeRose está em “esforço de guerra” pela
reversão da sua imagem, uma mudança de atitude e a
abertura do registro da marca produziria melhores
resultados do que as centenas de livros e promoções
enviadas para jornalistas. É claro que você tem o
direito de manter os registros sob o controle de sua
empresa, alegando garantia de fidelidade, mas o ônus
deste posicionamento é tornar inegável que Swásthya
nunca poderá ser citado como uma modalidade autêntica
de Yôga, não alcançando assim o mesmo patamar que as
modalidades universalmente consagradas.
Aproveito esta oportunidade para agradecer aos
telefonemas e e-mails de apoio e solidariedade,
principalmente dos que estão vindo de profissionais
que, optando por permanecer na Rede, esclareceram-me
sua posição de que os “direitos” mencionados no meu
comunicado de saída, como privacidade de
correspondência e manutenção de amizade com os que
saem, não se aplicam num discipulado nos moldes da
Rede, foi muito instrutivo e permitiu-nos reforçar a
convicção de termos escolhido o caminho condizente com
nossos valores.
Um grande abraço,
Marcos Taccolini
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FOREIGNER OPINION.


I admire your dedication and trust in your practice. But, let me tell you some things:

- If DeRose went to India to realize that what he was automatically doing was Ancient Yoga in India, then
a) It is not completely lost, at least in India. b) An ancient thing can become a modern thing suddenly. ??? b) Pictures on the website would not match with the ancient pictures anywhere seen in India. c) Ancient Yogis never went to spread their yoga. ETC.

- The division of Ashtanga in Patanjali comes from PreClassical times. And, it has been tested by millions over a few thousand years. All of them can not be missing elements which are in the Swasthya.

- Swasthya does NOT mean eight. It means well - being.

And, that is why all this is weird. But, I accept that certain part of society can benefit from doing something good rather than doing non-good. Same is the story with Transcedental Meditation.

I liken it to a cirque de soleil performance; Very theatrical. What struck me most was how frequently the drishti was focused on the audience during the performance. It's as if the performer is attempting to seduce the audience. The whole thing is very Brazilian in this sense.

It seems a little over the top for me personally. I can accept that it may be natural for some people to express themselves yogically this way, particularly in Brazil. It is very sexy and seductive, as are most things in Brazil.

Granted, these are demonstrations and not personal practices, but the women in the videos appear to me to be reaching out, not reaching in.


I think your very own definition of yoga invalidates the need to try to prove which method is the most complete.

Marcello108 - 2007-03-29
Yôga is any strictly practical methodology that leads to samádhi.


You strike me as a DeRose evangelist, which I find most curious.

I think most yoga cults are started by charismatic and physically gifted male yogis. These male yogis try to change yoga a little bit and give it a new name so they can be the next guru...It's a pahttp://www.blogger.com/img/blank.gifttern that has probably gone on for thousands of years. The gifted males become megalomaniacs generally and give advice on everything under the sun whilst others 'follow' them and believe the hype. It's all cultic.

MAIS INFORMAÇÃO:

http://foraderose.blogspot.com